sábado, 13 de agosto de 2011

CONPASUL: CRIME AMBIENTAL?

 Leio no A Hora que “Aterro é investigado por órgãos ambientais”.
Então descubro que existe um Departamento de Florestas e Áreas Protegidas – DEFAP – que embargou, no dia 18 de julho, o aterro  de 11,5 mil metros quadrados – obra da Conpasul junto ao “premiado” Corredor Ecológico na beira do Rio Taquari.
 No dia 21 de julho  o Blog se  referiu a essa barbaridade no tópico Temporada  Enchentes 2011 Lajeado:  http://lauramertenpeixoto.blogspot.com/search?updated-max=2011-07-22T19%3A13%3A00-03%3A00&max-results=200

Agora a informação pelo A Hora dá a extensão exata da barbareza: um aterro de 60 mil metros cúbicos de terra em Área de Preservação Permanente.

É vergonhoso e hipócrita que uma empresa como a Conpasul ainda diga que possui uma política ambiental correta.

 E pior ainda é que uma Secretária do Meio Ambiente, Simone Schneider, conceda  a licença ambiental. Ah é? Todo mundo posando de bonzinho? A empresa descumpriu um acordo?
É uma palhaçada grosseira: as entidades que deveriam proteger o meio-ambiente nessa cidade deveriam ser investigadas. Para que serve mesmo a Fepam?


 Conforme uma pessoa que acompanha o desenrolar da situação: “Cada vez que participo das reuniões no Meio Ambiente de Lajeado saio com uma pedra no estômago.”
Acredito. Porque é muito duro conviver com tanta safadeza.
E o Ministério Público?
Lupa.
A menos que o buraco seja mais embaixo.

A Conpasul recebeu uma multa de R$ 1,8 mil diários.
Tem até o dia 18 para remover toda a terra depositada ilegalmente.
Nilto Scapin, diretor da Conpasul, diz que a terra não será removida.

Quem pode mais?
Quem dá mais?

37 comentários:

Anônimo disse...

Sim.. crime!! o chão será de concreto, paredes de concreto.. e tudo mais de concreto.... tudo cinza!

O Olho do Linceu disse...

Lestes errado Laura. Não é corredor ecológico. É corredor necrológico. Coisa podre. Entendeu???

Anônimo disse...

é essa empresa quem vem patrocinando a oposição em TODAS as campanhas em Lajeado. fica a pergunta: se mudar, vai mudar? rss

Tiago disse...

Olha, não tenho procuração para defender a Conpasul, mas como cita a reportagem, o aterro foi feito com as devidas licenças. Então, a empresa não pode ser culpada. O processo está sob análise, cuidado com o julgamento e conclusões precipitadas.

Henrique Mallmann disse...

Vocês que defendem tanto a natureza, deveriam voltar a morar com os índios! Bando de demagogos! Como irão fazer uma construção segura em uma área que vai enchente, sem fazer um aterro?

Anônimo disse...

Se a Conpasul tem devidas licenças não pode ser considerada culpada.

Dani disse...

Não entendo este blog...
Se os órgãos, sejam eles de qualquer natureza agem, não são elogiados...
Agora criticar sempre é muito fácil, nem é preciso conhecer o assunto...
Aqui é a prova de que a pegação de pé é grande. A matéria fala em embargo, multa, providências, que a empresa descumpriu a licença, oque querem mais? Se já diz "descumpriu a licença" é porque a licença estava correta e oque foi feito lá foi errado...

Gustavo disse...

Não acredito que uma empresa como a Conpasul tenha cometido tal infração. Deve haver algum equívoco neste assunto. Não concordo com julgamento sem ouvir todas as partes envolvidas.

Anônimo disse...

Deram a licença para fazer o aterro e agora querem tirar. Quem é culpado afinal? A empresa ou a secretaria que deu autorização?
A empresa fez o que autorizaram.

Vitor Sehn disse...

A Conpasul é e sempre foi uma empresa séria. Com certeza há alguma coisa mal explicada nesta história.

Anônimo disse...

Este Jornal A Hora dos Vales é uma piada. Só desgraça. Que ficar depressivo, leia o A Hora terça, quinta e final de semana. Parece uma extensão do “Brasil Urgente”. Só falta a coluna do Datena neste jornal.

Anônimo disse...

Olha... tenho parentes que trabalham na Conpasul. Sei de fonte segura que é uma empresa séria, paga até faculdade para os funcionários, plantam árvores e possuem até programas de reflorestamento, dúvido que eles tomassem qualquer ação que prejudicasse o meio ambiente.

Anônimo disse...

Parece que a licença proíbe aterro a 100 metros do rio, ele meteram a máquina até quase dentro, é só ler direito a matéria.Assim infringir a Licença...não sabem ler?

Anônimo disse...

Coloca a matéria completa do A hora ai Laura, para todos verem quem ta errado....A matéria ta bem colocada, tem Licença, mas foi embargada por não cumprirem a mesma.Assim os órgãos agiram de forma correta, ta errado ta errado.

Anônimo disse...

Só sei que a água das enchentes que ocupava este local que a conpasul fez o aterro está agora invadindo mais casas dentro da cidade...é o progresso...dos$$$.

Anônimo disse...

O acordo do Projeto de Recuperação do Corredor Ecológico exige 30m em relação à margem do rio. Somente para a Conpasul a exigência é de 100m. Porquê?

Anônimo disse...

Nossa! Jornal A Hora sentando o pau no cliente! Sensasionalismo barato! Coragem ou arrogância?

Laura Peixoto disse...

Coragem, Anônimo.
Tenho o maior orgulho de escrever no A Hora. Quem não deve não teme.
Deprimente é ver essa lista de anônimos dando pitacos pq ñ tem coragem de mostrar a cara, não tem voz para se garantir.

Se alguém errou feio foi a Secretaria do Meio Ambiente, Fepam e todos q se dizem pró-ambiente. É ridículo esse faz-de-conta da sra. Simone.

Espero q a Promotoria seja exemplar. E comece investigar mais a fundo esse lamaçal ambiental na cidade de Lajeado. Aqui tudo pode!

Anselmo Scherer disse...

Laura! Para quem bate tanto e critica como vc, deveria fazer mais.
O que você faz de prático para ajudar a comunidade além de ficar gritando sobre coisas que desconhece?
Sou do tempo em atualizar um blog era botar a mão na massa de verdade.

Filipe disse...

O Anselmo Scherer simplesmente "matou a pau"! Parabéns!

Laura Peixoto disse...

Q lindo... O "Anselmo Scherer" e o "Felipe" "assinando" embaixo...
O amor é lindo, né espelho?

Anônimo disse...

"Sou do tempo em atualizar um blog era botar a mão na massa de verdade." Perfeito isso! Serve para todos nós!

Anônimo disse...

Quem é Laura Peixoto?

Leandro disse...

O problema deste blog, é que é usado para criticar pessoas e ações, sem se quer ter conhecimento, não soma em nada.
A matéria no jornal a Hora é feliz, mostra que existe Licença sim, para existi-la provavelmente existe um embasamento, e por outro lado, segundo o jornal, houve o descumprimento da mesma, que assim fez com que o os órgãos ambientais agissem.
É mais que estranho, e diria corriqueiro as críticas ás diversas áreas e órgãos ambientais, enquanto de nada se preocupam com as leis podres impostas pelos políticos.
E mais estranho, e muito claro a desavença pessoal da blogueira tem com pessoas em específico.
Sugiro, como o anônimo acima, que publique a matéria completa do jornal no seu blog, para que os seus leitores entendem melhor, e não se precipitem, como você, que usa o blog para tirar, criar e denegrir fatos e ações sem conhecimento de causa.

O Olho do Linceu disse...

Laura...o corporativismo atuou forte contra vc. Ficou muito claro que é algo orquestrado. Nunca houve reação igual. O patrocínio é do Posto 22, local perfeito para encontros.

Rodrigo Martini disse...

Concluindo, Jornal A Hora não esta sentando pau em cliente ou nao cliente, apenas publicando um fato, sem interesses políticos ou financeiros.

E respondendo pela Laura a questão "Quem é Laura Peixoto?" de um corajoso anônimo, eu respondo: Laura Peixoto escreve este blog que voce está lendo, relendo e comentando!

Anônimo disse...

Ao Henrique Mallmann: "Como fazer construção onde pega enchente?", Simples, NAO FAÇA! POis se tu aterrar 100 metros cúbicos de água, a mesma não irá desaparecer...mas sim aparecer em outro canto. Cuida, um dia desses a enchente acaba batendo na sua porta!

Bernardo Mallmann disse...

Não precisa ser engenheiro, ambientalista, nem jurista, para reconhecer que aterros à beira de rios, que transbordam várias vezes por ano, não é nada inteligente.

O Olho do Linceu disse...

na minha modéstia opinião, sempre achei que este local deveria ser usado de forma estratégica, com a formação de um anel viário, permitindo a entrada de Lajeado, pela parte de baixo. Claro que seria necessário algumas desapropriações, mas com uma construção desta envergadura naquele local, minha memória me remete ao trevo de Lajeado, onde no lado do São Cri, tem uma empresa de material de construções, cujos fornecedores e clientes fazem manobras absurdas para acessa-la. Quando não se pensa grande, engessamos o futuro.
Vou parar por aí, senão vou falar da Germano Berner interrompida por falta de criatividade, ou das ciclovias sem ocupação, etc... etc...

Anônimo disse...

SOBRE AS ENCHENTES, pergunto: será que é só o aterro da empresa em questão que está fazendo a diferença para a água entrar ou não nas casas das pessoas? Olhem ao redor, sejam críticos, verifiquem quantas pessoas fazem aterros, muros em locais que antes pegava água para justamente impedir a invasão desta água, quantas pessoas fazem aterros para construir suas casas, onde antes também pegava água de enchente, isso não conta? Não são só as empresas ou a empresa em questão que faz isso, grande parte da população também faz. Pensem e analisem se a empresa realmente é culpada.

Elacy Maria Togni disse...

Laura continue falando, pois em tudo que tu falares sobre o péssimo tratamento que a natureza esta sofrendo nesta cidade eu faço ECO. Quem sabe um dia alguém ouve e faz a sua parte, nos as pobres mortais podemos falar e criticar sim. Quem tem o poder da caneta que tem que ter bom senso independente da lei e pensar no amanhã de seus filhos e netos eu da minha infância até agora já vi muitas mudanças para o pior, gostaria de continuar vendo as crianças brincando na rua, amando uma árvore e um rio para se tornarem adultos de consciência e preocupados com qualidade de vida e não se vender tão fácil por poder e dinheiro.
Progresso sim extermínio do verde e do lugar das águas de um rio não, pois todo mundo sabe que quando chove muito os rios enchem e saem do seu leito. E parece que alguns mortais sabidos ainda não sabem disso, pois temos a obrigação de deixar espaço para esta água. Não sou entendida no assunto somente observo a natureza e suas reações em função do que fizemos com ela. Um abraço elacy

Anônimo disse...

nunca vi tanto anônimo falso! rsrsrs
EU SOU O ANÔNIMO DE VERDADE!!!

Nilton, para de escrever disfarçaado, não adianta, a merda já foi feita. Assume e pronto. Foi errado e, tu como um empresário sério, vai proagir pedindo desculpas à toda a comunidade. Tu sabe que isso não vai ser exemplo pro teus bisnetos. Vai lá e faz. Poe a mao na massa e no bolso pra devolver em dobro.

Anônimo disse...

Está nítido que não foi erro técnico e sim mando dos donos da empresa, me admiro com a Secretária do Meio Ambiente tendo dúvidas...! Alguém mais tem dúvidas?

Laura Peixoto disse...

Hj fiquei pensando... de onde veio essa terra toda para fazer o aterramento? Onde destruíram mais: de onde tiraram a terra ou onde aterraram?

Augusto disse...

Ao ler estes comentários lembrei do nosso governo e CC's municipais então resolvi postar aqui um pensamento que recebi por e-mail: "Quando você perceber que, para produzir, precisa obter autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores;
quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.

Anônimo disse...

Olha Laura, eu tenho uma dica de toda essa terra...Vocês conhecem a jazida que eles (a CONPASUL) exploram em Estrela? Pois é...os abalos provocados pelas explosões, muito mais fortes do que é registrado para os órgãos reguladores, a abertura de valas para secagem de banhados, cujo embargo por denúncia no Ministério Público de Estrela durou somente uns poucos 'seis' meses. Sabe-se lá o que aconteceu com os peritos da FEPAM que concederam a licença para exploração da área...E ainda o que é poir: estão desapropriando novas áreas para exploração da jazida...o que é isso? Simplesmente as pessoas que residem anos e anos naquela localidade, tirando seu sustento da terra, agora, em razão do descabimento e desmando dessa empresa se vêem perdidos, obrigados a partir de onde criaram raízes com uns trocados no bolso, sim porque, a CONPASUL paga o que quer e não o que vale a terra...

Anônimo disse...

Nilto Scapin, diretor da Conpasul, diz que a terra não será removida....e o MP bota seu rabinho no meio das pernas e baixa suas orelhinhas diante de tamanha arrogância.....Deus me livre...humildade não existe no dicionário desse cara!!