quarta-feira, 25 de agosto de 2010

ADEUS CASINHA CORAJOSA...

Mais uma casa centenária vem à baixo. Já foi residência da família Christ, onde durante certa época abrigou o Cartório de Órfãos. Mais tarde, em 1945, um Posto de Higiene.
Através de uma pesquisa e análise de Grasieli S. Selau, para a disciplina de Técnicas Retrospectivas da Arquitetura da UNISC, se descobriu que a residência está listada pelo SHPAN no livro de Inventários do Patrimônio Cultural do Rio Grande do Sul.

A residência construída em 1920 por Lothar Felipe Christ, tabelião em Lajeado, vai dar lugar a um prédio de quatro andares e seis lojas térreas por obra da Construtora Vargas.

Depois de vendida, um empresário chegou a oferecer 1.700.000 reais...

3 comentários:

Anônimo disse...

Será que este prédio vai ter garagens? E se todos resolverem seguir o exemplo que a Prefeitura deu nas Lojas Paludo? Abriu excessão prá um... virou baderna. Vão lá ver se aquela portinha de loja (com vitrines do lado)pode ser porta de garagem!!!!!Enganando a quem?

serjao disse...

Acht tu lieben...E A CASA DA CUMADRE!!!! E AGORA? Tu ficou "homeless" han? E pras amizades? Acabou aquela moleza de piscina nas tardes quentes de verao????Qualeeeeee???Acht, a vida ta ficando cada vez mais dura viu? rsss,rss,rss...

Unknown disse...

relembrei-me o quão difícil foi encontrar imagens do passado sobre a "casinha corajosa" como se referiu Laura. Lembro que na época (2006) fiz entrevista com a atual moradora da casa, filha que me apresentou sua mãe, a esposa do Sr. Lothar Felipe Christ onde elas me relataram situações vividas alí, encontros da família, e posteriores reformas p/ abrigar melhor as necessidades da família. Lembro também que a filha comentou a intenção de vender tudo. E eu sempre mostrei aversão a destruir a história, mas como nem todos pensam assim, lá se vai mais um patrimônio histórico, dando lugar a modernidade, muitas vezes prejudicando a natureza. Abrindo o centro da cidade para o crescimento municipal o que consequentemente altera a geografia local. Sem contar a total destruição de área respirável (verde) do centro da cidade!
Se ao menos a prefeitura, posicionasse a favor da restauração e manutenção de alguns bens históricos, quem sabe os atuais bebês poderiam conhecer o passado das construções! Esperemos que algum dia alguém influente se dê conta disto e salve nossas cidades.
Ass.: Grasieli S. Selau