sábado, 18 de julho de 2009

QUANTO VALE UM MUSEU?


Nessa semana, o pessoal de Estrela se reuniu para pressionar o governo municipal ou outra instituição, inclusive da região, para decidir o destino da Casa Museu Schinke.

Na ocasião, o prof. José Alfredo Schierholt fez um pronunciamento de conscientização e da importância do Museu lembrando que o chão onde as autoridades pisavam já foi o berço
de Estrela, onde no passado localizava-se a sede da Fazenda da Estrela.

“Hoje, precisamos nos preocupar com o destino desta Casa-Museu.


Com 82 anos de idade não há mais condições de administrar todo este patrimônio.
Por quase meio século, o casal Schinke está mantendo este acervo.

Não é um depósito de material velho e imprestável. Cada peça está no seu devido lugar, como se estivessem em uso. Cada peça mereceu o afago da Gisela para se livrar da poeira, da umidade e dos insetos. Cada objeto teve seu reparo de conservação, cadastrado em seu computador pelo Dr. Werner. (...)

É preciso dar um destino a este acervo. O casal precisa cuidar de si mesmos, para preservar sua saúde na idade em que estão. Os filhos moram distantes e cada qual tem seus compromissos.


Cabe à comunidade local e regional tomar a decisão de preservar este patrimônio como um todo, para que não orgulhe ou enriqueça outros colecionadores e museus de outras cidades.

A região precisa abraçar esta causa. Chegamos a uma encruzilhada.

Pergunto: que direção tomar?”

* Ao meu ver só um banco ou a AMBEV tem cacife para adquirir o patrimônio e entregá-lo a comunidade.



3 comentários:

gert disse...

Para mais de dez anos se arrasta a agonia na família, em especial de nós filhos do casal Schinke (sou o mais velho dos quatro) em perceber a falta de apoio local para encaminhar/resolver o acolhimento de parte do riquíssimo acervo juntado pelos pais ao longo de mais de 50 anos. Digo parte do acervo, pois nem tudo se prestaria para amostragem em um museu, por pressuposto, focado na imigração alemã. As fórmulas para atender, tanto os interesses da família quanto os da comunidade, são sobejamente conhecidas e viáveis. O que falta mesmo é somente vontade política, apenas decisão, para abraçar o desafio do que poderá vir a ser uma das mais interessantes atrações turísticas da região. Locais para acolher o acervo existem. O quê se espera, afinal?
Gert Schinke

Anônimo disse...

Esse museu deveria estar numa das peças enormes e vagas que a prefeitura tem posse no prédio da antiga Polar..Uma vergonha aquilo lá jogado no meio da cidade.
Tudo lá está jogado ás traças e ninguém faz nada prá usar aquilo que foi comprado com grana pública de Estrela.
Gurizada fumando maconha e crack embaixso das árvores e a brigada nem aí..Só passar lá e conferir...
A sugestão é que a família Schinke entre na prefeitura e exija que o prefeito faça algo de bom e comece a agilizar o prédio da Polar com esse museu , feiras , lojas de artesanatos , estandes de livros , lances prá gerar mais cidadania , ações civis enfim , fazer valer o dinheiro investido naquele elefante branco.
Fosse num lugar de autoridades sérias já estavam funcionando vários centros de lazer e cultura lá.
Tem muita coisa que pode ser feita lá na Polar (no prédio), basta tirar a bunda da cadeira e parar de ignorar as coisas como é feito hoje pelas autoridades Estrelenses.
E o, povo tbm que páre de viajar na maionese e se achar tanto , e vá em busca de algo que melhore a cidade e a cabeça das pessoas que vivem ainda no passado distante...
Começar pelo prédio da Polar já seria uma ótima !

JORGE LOEFFLER .'. disse...

Minha filha e sua família, constituída de marido e dois filhos, os meus lindos netos, vivem em Estrela. Não acredito que não haja vergonha na cara por parte dos homens públicos desta cidade, assim como de seus empresários. Movam-se, por favor. Não esqueçam que o IR dá incentivos para atividades culturais também e museu, se ainda não sabem, é cultura.